Vereadores questionam concessão do transporte público
Usuários reclamam das condições dos ônibus e mudanças de horários sem comunicado prévio, alegam Niles e Claudecir
Publicado em: 15 de fevereiro de 2017
Atendendo solicitação de usuários das circulares, os vereadores Niles Zambelo Jr. (PMDB) e Claudecir Paschoal (PMDB) apresentaram requerimento durante a sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (13) com indagações a respeito da concessão pública do transporte. Segundo informações obtidas através do relato dos usuários, as mudanças nos horários não são comunicadas previamente, os atrasos são constantes, os veículos quebram constantemente, estão sujos e há goteiras em dias de chuva. O documento foi aprovado por unanimidade e encaminhado para a Prefeitura. O prazo para as respostas é de 15 dias.
Entre as questões, os parlamentares perguntam sobre o contrato de concessão entre a administração municipal e a empresa responsável pelo serviço. Eles pedem informações ainda sobre o ano de fabricação dos ônibus, o prazo da concessão, o critério utilizado para alteração de horários e pontos, o órgão responsável pela fiscalização sobre a empresa e a responsabilidade de instalação de bancos e coberturas nos pontos de espera.
Ainda de acordo com os vereadores, a prestação do serviços das concessionárias deve estar na pauta de discussões do poder público, resguardando os direitos dos consumidores.
Presidente da Casa, Niles alega que a empresa deve cumprir suas obrigações contratuais ou abrir mão do serviço. “Recentemente fui procurado por um cidadão que me convidou para andar de circular em dias de chuva. Ele afirma que quando não há atrasos nos pontos, existem goteiras e os vidros não fecham”, relata.
Para Claudecir, a Câmara busca através do requerimento o aperfeiçoamento do serviço, uma vez que o contrato de concessão estipula diversas normas atualmente não cumpridas. “A Prefeitura precisa conversar com os representantes da empresa, pois a população está insatisfeita”.
Durante discurso na tribuna, Marquinhos Gava (PR) lembrou-se do recente aumento da tarifa. “O cidadão vai pagar mais caro e a qualidade precisa melhorar”.
“Mesmo se jogaram o preço da passagem abaixo do valor de mercado para ganhar a licitação, precisam cumprir o estabelecido em contrato”, justifica Lucas Antunes (PSC).
Publicado por: Gabriel Pizzo Ottoboni - Assessor de Comunicação, Cerimonial e Eventos
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