Fui vítima de perseguição política, afirma Joãozinho
Funcionário público preside sessão de posse, critica administração anterior e exalta pessoas que o ajudaram em sua trajetória política e pessoal
Publicado em: 03 de janeiro de 2017
Vereador mais votado nas últimas eleições, o funcionário público João Fernando de Jesus Pereira (PPS) obteve o direito de presidir a sessão de posse realizada na manhã do último domingo (01). Na tribuna, ele exaltou pessoas que o ajudaram em momentos difíceis de sua vida e não poupou críticas à administração do prefeito Glauber Guilherme Belarmino (PSDB). “Fui perseguido e humilhado nos últimos quatro anos”, disse, referindo-se ao episódio em que foi transferido do setor ao qual foi concursado. “E a cidade está um caos, cheia de mato e lixo”, afirmou. “A biblioteca não tem livros novos e os móveis não são trocados há 30 anos”. Também citou Gilka Maria Mello Teixeira, irmã do ex-prefeito José Carlos de Mello Teixeira, o Nenê, como alvo de perseguição política.
Joãozinho, como é popularmente conhecido, agradeceu a Deus por ter a oportunidade de representar a população naquele momento. Alegou que todos os que se propuseram a ser candidato, mesmo os não eleitos, deveriam lutar pela cidade. E elegeu aquilo que, em sua opinião, deveria ser prioridade para a gestão do prefeito José Luis Rici (PMDB) – o Hospital e Maternidade São José.
Em discurso de 17 minutos, citou ainda nomes que considerou importantes em sua trejetória de vida, como o médico Jéferson Peraçoli, a voluntária Yolanda Gil Lopes e o casal de professores Cleide e José Carlos Lourenção, além de políticos como o senador José Aníbal, os deputados Jorge Tadeu Mudalem, Davi Zaia, Luiz Carlos Gondim, João Caramez, Joogi Hato, Carlos Neder, Eli Correa Filho e Arnaldo Jardim, o ex-ministro Aldo Rebelo, e profissionais da imprensa como Eli Correa e Milton Neves, sendo que este último “fala gratuitamente de Barra Bonita na tv e no rádio”.
Mencionou um a um os últimos prefeitos da cidade (com exceção de Belarmino) e lembrou-se de Jairo Meschiato, cujo mandato de vereador foi cassado pelo Comendador Ari Gabriel em 2015. “Um homem trabalhador que foi humilhado, mas que será uma das cabeças do grupo, ele é do gueto, do povo”.
Agradeceu também Paulo Matheus, o ZP, assessor da liderança do PSB em Brasília e Robler Bressan, ex- assessor político e que trabalha atualmente no IPT (Instituto de Pesquisas Meteorológicas) pelas verbas enviadas à cidade.
Por fim, pediu que a cidade não se esqueça de nomes como o do cantor Belmonte, do narrador Fiori Gigliotti, do jornalista Randal Juliano e de Cachoeira, responsável pela antiga Legião Mirim. “Infelizmente, Barra Bonita não tem memória”.
E agradeceu o apoio da esposa Nilcéia, das filhas Ana Carolina e Vitória, da mãe Jacinta, do falecido pai José Alves e dos irmãos Ana Célia, Silvia Regina, José Carlos e Juliana.
Publicado por: Gabriel Pizzo Ottoboni - Assessor de Comunicação, Cerimonial e Eventos
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