Situação da saúde chega à Câmara Municipal

Vereadores falam em falta de profissionais e medicamentos; exame de sangue está marcado para dezembro

Publicado em: 13 de setembro de 2017

A situação envolvendo a saúde pública foi um dos principais assuntos discutidos na Câmara Municipal durante a sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (11).

 

O tema surgiu após a apresentação de dois Requerimentos – um assinado por Joãozinho do Hospital (PPS) e o outro por Sandro Alponte (PROS), Adriano Testa (PROS), Claudecir Paschoal (PMDB) e Maicon D’água (PRP). Os vereadores perguntaram sobre a falta de médicos e remédios em Postos de Atendimento à Saúde (PAS) e sobre o agendamento de exames. 

 

Devido ao grande número de questionamentos dos parlamentares, o presidente Niles Zambelo Jr. (PMDB) não descarta a possibilidade de convidar o secretário municipal de Saúde para participar de alguma sessão ordinária dentro do prazo regimental de 15 dias – tempo máximo para que os documentos sejam respondidos.

 

De acordo com o relato de munícipes, a consulta com um urologista na rede municipal está com espera de quatro meses. Também há dificuldades em passar por um neurologista, pois o município conta com apenas um profissional.  

 

Os vereadores também foram informados que o único endocrinologista disponível atende na Vila Habitacional, e que o problema poderia ser resolvido deslocando o médico para outras unidades de saúde.

 

Claudecir Paschoal (PMDB) foi o primeiro a se posicionar sobre o assunto. Por trabalhar em farmácia, alega que recebe inúmeras reclamações sobre a área da saúde. “O comentário da população é que alguns médicos deixaram inclusive de atender por não concordarem com o sistema eletrônico de controle de chegada e saída, mas a população não pode pagar por isso”, alega. “É um verdadeiro calvário conseguir um exame”.

 

Na tribuna, Joãozinho do Hospital (PPS) afirma que recebeu mensagem via rede social sobre exame de glicemia marcado para o dia 8 de dezembro. “Se o exame está demorando, imagine uma ressonância magnética ou tomografia”.

 

Niles explica que a atual administração herdou dívidas de aproximadamente R$ 3 milhões somente na área da saúde. “E é preciso salientar que até a rede particular às vezes é lenta, mas três meses de espera para um exame de sangue é muito tempo. Espero que o prefeito resolva o problema o mais rápido possível”.


Publicado por: Gabriel Pizzo Ottoboni - Ass. de Comunicação, Cerimonial e Eventos

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