Movimento defende retorno das aulas

Abaixo-assinado lançado no último dia 06 tem a adesão de 419 pessoas favoráveis ao modelo híbrido de ensino

Publicado em: 11 de fevereiro de 2021

Apesar de decreto municipal proibir a volta às aulas, movimento de cidadãos barra-bonitenses defende o retorno das atividades escolares. Abaixo-assinado lançado no último dia 06 possui até o momento a adesão de 419 pessoas favoráveis ao modelo híbrido de ensino.

 

A reinvindicação é assinada por Lúcia Giorgi Manin Penteado, mãe de duas filhas em idade escolar, e foi entregue ao vereador Maicon Furtado (Podemos). O documento foi lido durante a sessão ordinária realizada terça-feira (09).

 

O movimento pede a remoção desse item do decreto municipal para que as escolas que estejam preparadas possam voltar às aulas de acordo com os protocolos de segurança e o interesse dos pais. As famílias que não estiverem seguras poderão optar pelo modelo híbrido de ensino (formato online). As instituições de ensino deverão seguir todos os protocolos sanitários.

 

“Neste momento, estamos reivindicando primeiramente que as escolas particulares possam voltar às aulas. Sabemos que as escolas públicas serão beneficiadas em um segundo momento, seguindo os protocolos e planos de educação e saúde do município e do estado”, diz trecho do comunicado.

 

Para embasar o pedido, o grupo alega que a secretaria estadual de Educação determinou que todas as escolas devem voltar “independente da fase”.  Também afirma que a Sociedade Brasileira de Medicina e Pediatria apoia o retorno das atividades escolares mediante protocolos, bem como a OMS (Organização Mundial da Saúde), a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a ONU (Organização das Nações Unidas).

 

O movimento explica que vários municípios autorizaram o retorno às aulas (Lençóis Paulista, Bauru, Campinas, São Paulo, Piracicaba e São José dos Campos) e que o ensino à distância tem efetividade inferior quando comparado à aula presencial, sendo que nesse caso há necessidade de acesso à Internet e acompanhamento dos pais durante os estudos. 

 

Sobre as crianças, o documento encaminhado ao Poder Legislativo fala que a ausência do ambiente escolar tem causado depressão e transtorno da saúde mental. Em relação aos prejuízos relativos ao aprendizado, estima-se que serão necessários cerca de dois anos para minar os efeitos da paralisação escolar.

 

“Vacinas em crianças não serão feitas antes de 2022/2023 (estimativa da sociedade de pediatria), pois precisam ser testadas através de ensaios clínicos e deverão ser aplicadas de preferência na população com maior risco de gravidade primeiro”.

 

 

 


Publicado por: Câmara Municipal

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