Casa de Cultura e Cidadania pode encerrar atividades

Vereadores apresentam Moção de Apelo ao prefeito e ao presidente da AES Brasil pela continuidade do projeto desenvolvido em Barra Bonita

Publicado em: 07 de dezembro de 2016

Fundada há oito anos e atendendo atualmente 362 crianças e jovens de 6 a 17 anos através de projetos sociais, a Casa de Cultura e Cidadania (CCC) pode encerrar suas atividades em Barra Bonita. Os funcionários, inclusive, já teriam sido comunicados da decisão. As informações são dos vereadores Niles Zambelo Jr. (PMDB) e Claudecir Paschoal (PMDB).

 

Com base em matéria veiculada na edição desta semana do Jornal Mais, de Igaraçu do Tietê, os parlamentares apresentaram Moção de Apelo a Julian Nebreda, presidente da AES Brasil – grupo responsável pelo programa – e para o prefeito Glauber Guilherme Belarmino (PSDB) pela continuidade do projeto.

 

De acordo com os parlamentares, o objetivo é sensibilizar a diretoria da empresa, eleita pela revista Exame como a mais sustentável do setor de energia, com alto índice de sustentabilidade empresarial e referência para o investimento sustentável no país, para que mantenha o apoio financeiro. Pedem ainda para que o poder público interceda junto à diretoria da AES Brasil.

 

Presidente do Legislativo, Niles Zambelo Jr. (PMDB) critica a inércia da atual administração em relação ao tema. Disse que diversos prefeitos entraram em contato com a direção da empresa solicitando audiências - a CCC mantém unidades em seis municípios paulistas. “Em Barra Bonita, no entanto, a direção da Casa não conseguiu agendar reunião com o prefeito. A Casa de Cultura e Cidadania irá encerrar suas atividades no exercício de uma das piores administrações do nosso município”, alega.

 

“Todos sabem que o projeto presta serviço relevante e de excelência, tirando crianças das ruas e ministrando cursos, além de ser um local muito procurado pela população, inclusive por pais de Igaraçu do Tietê”, explica Paschoal.         

 

Para Rogério Lodi, o Lelo (PP), cabe à prefeitura dialogar com representantes da AES Brasil. “Grandes grupos também tomaram medidas de austeridade e essa é uma decisão unilateral, mas o poder público pode estudar formas de subvenção para a continuidade do projeto”.

 


Publicado por: Gabriel Pizzo Ottoboni - Assessor de Comunicação, Cerimonial e Eventos

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